A Casa de Deus não é uma empresa, onde os ânimos devem ser acirrados e a busca por metas e conquistas pessoais incentivada a qualquer custo. Mas a Casa de Deus é um lugar onde a mais estrita ordem deve existir em todas as coisas. A dignidade deve fazer parte do caráter daqueles que nela trabalham. Um lugar onde o amor deve existir da maneira mais ampla e sincera, mas sem deixar de ser racional.
Somos chamados a prestar culto a Deus de forma racional, arrazoando cada uma de Suas palavras e conselhos, e desta forma construir um ambiente saudável, onde o exemplo pregue mais do que palavras.
A liderança da obra deve ser considerada da mais alta conta, pois é a partir dela que cada uma das necessidades da igreja será atendida, seja emocional, material ou espiritual. As palavras corretas, no momento correto; pensamentos, conselhos e soluções; instrução e admoestação, partirão de líderes consagrados e mortos para o próprio eu. Não haverá propagandas de esforços próprios, mas Deus será apresentado e honrado de todas as formas possíveis, e impossíveis, pois estes líderes estarão habilitados e submissos a guia do Espírito Santo. Sobre a liderança dentro da igreja podemos ler:
São necessários homens fiéis e escolhidos na liderança da obra. Aqueles que não tem, e não desejam ter experiência em assumir responsabilidades, não devem de forma alguma estar ali. São necessários homens que vigiem pelas pessoas como quem tem de dar conta delas.
Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, págs 467 e 468
Aqueles que estão em posição de responsabilidade e agem a seu próprio modo são considerados responsáveis pelos erros daqueles que estão sendo levados a desviar-se por seu exemplo.
Review and Herald, 14 de setembro de 1905